quinta-feira, 9 de julho de 2020

Obras da Carne: GLUTONARIA .

-Tema: OBRAS DA CARNE    

“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia” Lucas 21.34
-Introdução: A glutonaria é o desejo de comer desregradamente (Gálatas 5.21). Desde o primeiro pecado, o inimigo conseguiu enganar a humanidade através da comida (Gênesis 3.1-6), e como consequência o ser humano passou a comer “no suor do rosto” (Gênesis 3.19). Embora muitos passem por escassez de alimentos, a obesidade se tornou uma epidemia que tem prejudicando grande parte da população. Alimentar-se é uma necessidade vital, mas pode se tornar um problema fatal.
Parece que quando estamos com fome não pensamos direito. Esaú foi ‘pego pelo estômago’ ao ser enganado pelo irmão que lhe tomou tudo em troca de um prato de comida (Gênesis 25.30).
Leia mais sobre o assunto nos estudos: AS OBRAS DA CARNE.

Como vencer a Glutonaria?

Vamos aprender alguns conselhos sobre a gula:


1- Busque equilíbrio:

Romanos 13.13 “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em glutonarias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes”.
O primeiro conselho que precisamos seguir para vencer a glutonaria é buscar equilíbrio. Tudo tem a medida certa e o tempo certo (Eclesiastes 3.1-8). Uma vida equilibrada é o melhor caminho para ser saudável.
No tempo da velha aliança, havia uma lei para apedrejar quem fosse comilão e não tivesse equilíbrio em sua vida (Deuteronômio 20.18-21). Este filho devia ser castigado e levado aos juízes. Mas hoje estamos no tempo da graça e todos os pecados são perdoados, mas devemos buscar equilíbrio em tudo (Filipenses 4.5).
Às vezes pecamos com os olhos, desejando mais do que precisamos e isso é pecado. Por isso precisamos ‘arrancar’ este olhar esganado de nós para não pecar (Marcos 9.47). Uma das formas da glutonaria, além do comer mais do que preciso é o desperdício de alimentos que são jogados fora. Quando Jesus multiplicou os pães, mandou ajuntar as sobras (Mateus 14.20).
Busque uma alimentação equilibrada!

2- Aprenda bons hábitos:

Provérbios 23.1-3 “Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para aquele que está diante de ti; mete uma faca à tua garganta, se és homem glutão. Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganadoras”.
O sábio dá conselhos para jovens ensinando a ter bom senso e educação em um banquete com alguém importante. Quando diz “mete uma faca na garganta” está usando um ditado popular com sentido de ‘comer pela metade’, ou seja, cortar um pouco do que gostaria de comer.
Além disso, o sábio alerta para “comidas enganadoras”, que são alimentos que não sabemos sua procedência e ingredientes, como por exemplo os embutidos e alimentos industrializados que ingerimos sem pesquisar o que há neles e suas consequências para nossa saúde.
Provérbios 23.20,21 “Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem”.
O sábio ainda ensina para não procurarmos ambientes que sejam como uma “roda de escarnecedores” (Salmos 1.1), que significa onde todos estão na carne. Estes ambientes servem junto com a comida, assuntos que não edificam (I Coríntios 15.33).
Estes bons hábitos precisam ser aprendidos em nossas vidas. Às vezes aprendemos e fazemos coisas erradas sem perceber, mas os novos hábitos precisam ser pensados e treinados.
Procure aprender bons hábitos!

3- Evite o que pode te prejudicar:

Isaías 56.11 “Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, todos sem exceção”.
O terceiro conselho para vencer a gula é evitar o que pode ser prejudicial à saúde. O profeta Isaías repreendeu as pessoas que não tinham limites em suas vidas, chamando-os de cães porque viviam apenas de forma carnal, como se fossem animais. Devemos ser pessoas pensantes e autocríticas.
Quando sabemos que algo nos faz mal e comemos assim mesmo, isso é pecado, “portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando” (Tiago 4.17), pois estamos prejudicando a nossa própria saúde, que desagrada a Deus. Então devemos “abstende-vos de toda forma de mal” (I Tessalonicenses 5.22).
No tempo que o povo estava no deserto, Deus lhes mandou não comer alguns tipos de carnes gordas (Levítico 3.17), que seriam prejudiciais a sua saúde (Levítico 11). Nada poderia ser comido com sangue, que representa a vida do animal, sendo um ato de glutonaria (Gênesis 4.9) e o sangue deveria ser derramado na terra (Deuteronômio 15.23). Este princípio foi mantido no Novo Testamento (Atos 15.29 e 21.25). Também não devemos comer coisas sacrificadas a ídolos (I Coríntios 8.4 e 10). Tudo o que formos comer devemos orar consagrando e abençoando o alimento (I Timóteo 4.1-5).
Nunca podemos esquecer que somos o templo do Espírito Santo (I Coríntios 3.16) e por isso precisamos cuidar bem de nosso corpo, que Deus nos deu, devendo também ter amor próprio (Marcos 12.31).
Não coma nada que te faz mal!

Vença a Glutonaria!

-CONCLUSÃO:
I Pedro 4.3 “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias”.
Jesus também foi acusado de ser comilão (Mateus 11.19) porque frequentava festas e se assentava em banquetes para estar com as pessoas como fez na casa de Levi (Lucas 5.29) e Simão (João 12.1). Mas na verdade o que sabemos é que Jesus passou fome no deserto e jejuava (Mateus 4.1-11). Jesus multiplicou os pães e peixes para mostrar que o alimento deve ser compartilhado.
Vivemos uma nova vida em Cristo e agora não andamos apenas carnalmente, mas buscamos uma nova vida como filhos de Deus (I João 3.1-4). Precisamos ser vigilantes para não cair nas tentações da carne que é fraca (Marco 14.38).

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